Nasa vai chocar nave espacial com asteroide 65803 Didymos



Nenhum de nós estará por aqui nos próximos séculos, mas isso não nos impede de noticiar o fato de que cientistas já estão se preparando para a colisão entre o planeta Terra e um asteroide gigantesco.
A descoberta foi feita por uma nave espacial da NASA, a OSIRIS-REx, que avistou Bennu transitando em uma órbita bem próxima da nossa, o corpo celeste pode, sim colidir com a Terra (modelos sugerem que, durante sua aproximação à Terra entre os anos 2175 e 2196, ele terá uma chance de 1 em 2.700 de se chocar conosco. Do tamanho de um pequeno vilarejo, Bannu mobilizou cientistas e engenheiros da agência espacial norte-americana, que agora somam suas inteligências para o desenvolvimento de um plano de defesa. Enquanto o asteroide Bennu não chega, famos falar do 65803 Didymos...

Um asteroide binário de 150 metros de largura que atualmente orbita o Sol, próximo a órbita da Terra.
A Nasa está um passo mais próxima de começar a testar seu projeto de defesa contra a colisão de asteroides com a Terra. Batizado como DART, Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos, o sistema terá como base a técnica do pêndulo cinético. De acordo com as informações, a ideia da agência espacial é atingir asteroides para mudar sua trajetória.

Depois de passar da fase preliminar, o projeto já começou a ser desenvolvido. Segundo a agência, o alvo do DART será um asteroide com dois corpos chamado Didymos, que passará perto da Terra em outubro de 2022 e novamente em 2024. Composto pelo Didymos A, que tem cerca de 800 metros, e pelo Didymos B, com aproximadamente 160 metros, o asteroide será atingido por uma nave espacial a uma velocidade nove vezes mais rápida do que uma bala.
"Um asteroide binário é o laboratório natural perfeito para este teste", disse Tom Statler, cientista do programa DART. "O fato de que o Didymos B está em órbita ao redor do Didymos A torna mais fácil ver os resultados do impacto e garante que o experimento não altere a órbita do par ao redor do sol", completou. Para garantir os resultados, os cientistas têm como objetivo inicial colidir apenas com o Didymos B.

Todos os dias, pequenos asteroides atingem a Terra, mas a maioria deles é inofensiva e acaba se desfazendo na atmosfera. Porém, as ameaças de grandes proporções não estão descartadas. Pensando nisso, o DART poderá, um dia, ser um mecanismo de defesa para o planeta para impedir que os asteroides acabem com a vida na Terra.
Um dia as midias iram alertar para  a colizão de um asteroide, e é bom já ter um plano de defesa para isso.